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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Funeral

Hoje fui ao sepultamento de uma tia. Na verdade, tia do meu pai. Ela tinha 84 anos.
É sempre um evento triste, um funeral, mas não posso deixar de me congratular com alguém que teve uma vida tão plena. Filhos, netos, bisnetos...tudo que alguém tem que ter. Imagino que seguir a ordem natural da vida - nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer- é a coisa mais deliciosa que alguém pode fazer. 
Entre filhos, genros, noras, netos e bisnetos eram quase cem pessoas. Quando chega a hora de dizer adeus, deve ser mais fácil! Existem muitos braços, muitos abraços, muitas vozes, muitos ombros. E é isso que vale na vida: as pessoas que temos por perto, as que amamos e nos amam!
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Ao olhar os túmulos, pensei na enorme quantidade de sonhos não realizados, palavras não ditas, lugares não visitados, cursos não feitos, amores não vividos...e me dei conta que morremos muito mais ao estarmos tecnicamente vivos e parados...depois não dá mais...chega uma hora que não pode haver reticências.  

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